Qual é a melhor abordagem de vendas?
Tem gente que jura de pé junto que não sabe vender, que “não nasceu com o dom”. Tudo bem: todo mundo pode dizer o que bem entender. Mas nós estamos aqui pra dizer a essas pessoas que elas estão erradas. Vender exige algumas habilidades, é verdade, mas não tem nada de dom.
Vender não é algo que só quem aparece na propaganda de eletrodoméstico faz. E também não é um luxo apenas de quem consegue fechar quinze contratos de seguro de vida em duas horas. Muito provavelmente essas pessoas não nasceram com nenhum dom, nenhum recado celestial dizendo “desça e vá ser um vendedor na vida”, mas, com o passar do tempo, aprimoraram suas técnicas de venda.
Por exemplo: saber vender bem demanda resiliência. É preciso ouvir um não atrás do outro e não desanimar, porque uma hora a coisa vai. Nem todo mundo quer comprar o que temos a vender, e tá tudo certo. Até onde checamos, cabe a cada um saber o que comprar e quando comprar, e esse tempo do cliente precisa ser respeitado.
Vender também exige maturidade, porque é muito fácil encarar como uma ofensa pessoal toda vez que alguém diz que não quer seu produto ou serviço. Se um cliente faz uma crítica, então, a coisa pode escalonar para um cenário em que parece que até a mãe do vendedor foi xingada. Isso, claro, quando a pessoa está fazendo errado: vender é vender, ter vida pessoal é outra coisa, e as duas raramente se encontram. Quem não sabe separar as duas esferas acaba se frustrando mais do que gostando do que faz.
Tenho tudo isso, mas não vendo. Qual o problema?
Já deu pra entender que “dom” não é a arma secreta de um vendedor? Ótimo. Ficamos acordados, então, que bons vendedores são os que sabem separar o profissional do pessoal e não se deixam abalar pelo “não”, pois a cada não o sim está mais próximo.
Se você tenta vender produtos ou serviços para dez pessoas, mas só uma fecha, é preciso levar, em média, 90 portas na cara para ter 10 clientes. Portanto, uma boa dica é trabalhar com a matemática e começar a se organizar para prospectar bastante gente. Uma hora você consegue fechar os contratos dos sonhos.
Mas, se mesmo assim, não está rolando, talvez o problema esteja em outro lugar. Pode ser no produto ou serviço, que não apresentam a qualidade que você acredita que ele tem e, por isso, não se convertem em vendas, ou porque o seu discurso de vendas não está alinhado com aquilo que você quer que as pessoas comprem.
Vou te dar um exemplo: você quer vender uma bola. Pode ir tanto pelo lado funcional da coisa, como falar da usabilidade da bola, suas dimensões, seu material de confecção, a velocidade a qual pode chegar, etc., quanto dos momentos felizes em família que essa bola pode proporcionar, os benefícios de vida e saúde, e assim por diante.
Cada público vai se interessar por uma coisa, e você precisa conhecer seu público para utilizar o discurso certo. Afinal, se você inverter as bolas (com o perdão do trocadilho), não vai conseguir gerar nenhum sentimento positivo, ou de necessidade, na pessoa que quer como cliente. Sem essa ligação fica bem mais difícil converter uma venda.

É preciso acreditar: a melhor abordagem de vendas
Além disso, existe um “segredo” para vender bem que está estampado na cara de todo vendedor ““ por mais paradoxal que isso possa aparecer.
Pessoas que vendem muito acreditam muito naquilo que vendem.
Pode ser um produto ou serviço, não importa: o vendedor que faz jus a seu título consegue transmitir ao cliente o valor daquilo que oferta por acreditar, de fato, que o que ele comercializa muda vidas.
Às vezes caímos de paraquedas em uma situação de vendas de coisas com as quais não temos a menor afinidade. Imagine uma pessoa vendendo um cosmético que promete o rejuvenescimento sem acreditar, ela própria, que aquilo funciona. A cena é, no mínimo, improvável.
Vende mal quem não vê nenhuma serventia real para as coisas que sugere que outras pessoas comprem. E esse é o grande “tchan!” do mundo das vendas. Quanto mais você tiver certeza absoluta do funcionamento, e entender completamente as características do que oferta, mais vai ter chances de converter ““ tanto por sua própria garantia na qualidade dos produtos e serviços quanto no seu entusiasmo em demonstrá-los.
Tem como aprender a vender?
Se você chegou até aqui já sabe o que é preciso ter para ser bom vendedor e entendeu que dom não é um item da lista. Contudo, entendeu também que é preciso desenvolver certas habilidades para vender de tudo para o maior número de pessoas possível.
A boa notícia é que habilidades e técnicas são coisas que a gente aprende, com teoria e prática; portanto, a resposta à essa pergunta está dada.
E, se você quer aprender a vender como um profissional, te indicamos esse curso de vendas aqui. Não é porque está na nossa plataforma não, mas é o melhor de todos. Você vai sair dele sabendo argumentar melhor, gerar mais valor agregado nos seus produtos e serviços e, consequentemente, faturar mais através do esforço em vendas.
De nada.
